quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Do que nossos filhos precisam?

Olá, tudo bem?


Essa semana aconteceu um episodio que conseguiu me tirar um pouco do sério com meu filho, coisa que não acontece muito, a parte positiva disto, foi que eu parei para prestar atenção em como eu estava criando algumas coisas na minha cabeça. Todo mundo cria coisas em suas cabeças o tempo todo, e, as coisas que eu estava criando não eram coisas muito positivas, o que é péssimo, pois com isso temos o poder de nos fazer sofrer e sentir sensações negativas, analisando estes pensamentos me dei conta de que somos absurdamente egoístas.

Trabalho com várias mães e pais e após uma pequena análise ficou evidente, TODOS somos EGOÍSTAS. Claro que amamos nossos filhos, mas amamos mais a nós mesmos, mesmo que acreditemos que não, e isso não é errado, é uma programação que temos, que é implantada junto com nosso sistema reptiliano quando somos gerados, é um mecanismo de auto proteção inconsciente na maioria das vezes, mas acredito que se tornarmos consciente poderá nos auxiliar em muitas coisas na nossa vida e no nosso papel de pais.

Resultado de imagem para do que as crianças precisamE porque somos egoístas? Por exemplo, quando um filho esta doente, é comum dizermos, preferia que eu estivesse doente ao invés dele, já disse isso muita vezes. Mas o fato é que nosso sistema esta realmente preocupado com a dor que sentimos em ver nosso filho doente, não com a doença dele. Por isso é tão difícil ser uma boa mãe. Travamos um briga interna entre o que é o ideal para nós e o que é ideal para eles sem nos darmos conta disso.

A partir disso decidi fazer uma avaliação do que realmente as crianças precisam e cheguei a três elementos principais.

Sentir-se amada
Sentir-se útil
Limites

Toda criança precisa quando criança se sentir amada, precisa sentir a presença dos pais ou cuidadores, precisa se sentir vista e ouvida.Todos nós desejamos nos sentir parte de algo mais, fazer parte, nos trás sentimento de inclusão e proteção, temos por natureza um habito de procurar similaridades para acalmar nosso instintos de proteção e aceitação.


Toda criança precisa de alguma forma sentir-se útil, desenvolver o senso de capacidade, este é um dos maiores erros que os pais cometem, pois não deixando seus filhos realizarem as coisas por eles mesmos eles não aprendem que são capazes, ao contrário criam uma ilusão de dependência e na maioria das vezes carregam consigo pela vida inteira esta crença de incapacidade.


Toda criança precisa de limites, de forma coerente, justa, clara mas firme. Existe uma necessidade no nosso cérebro chamado autorregulação, ele é um aspecto fundamental e central no indivíduo e está intimamente ligada ao bom desempenho e desenvolvimento das funções executivas que são coisas como: foco, atenção seletiva, inibição de comportamentos e orientação para objetivos e metas. A criança que não recebe a oportunidade de aprender a autorregulação pode ter grandes dificuldades na vida adulta.


Uma das coisas que nós pais esquecemos é o fato de que a infância é apenas um pequeno período, que passara rápido, mas que este período é o que irá preparar nossos filhos para a vida adulta, é um treino e os pais são treinadores. Portanto, é importante pensarmos se a forma que reagimos com nossos filhos hoje é de fato a forma que trará o resultado que esperamos na sua vida adulta. Não olhe para as reações do seu filho como se fossem contra você, ele esta treinando e testando as possibilidades de sua mente, treine-o a reagir de uma forma segura, responsável e afetuosa, vá alem, da sua própria dor e enxergue sem preconceitos as dores pelas quais ele esta passando.
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Bom treino a vocês!


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Educerekids: SOBRE MAPAS E TERRITÓRIOS

Educerekids: SOBRE MAPAS E TERRITÓRIOS: OLÁ, Neste final de semana li o livro "A minha versão da história" da Carlena Weber, que a propósito super indico. Nascemos no m...

SOBRE MAPAS E TERRITÓRIOS

OLÁ,

Neste final de semana li o livro "A minha versão da história" da Carlena Weber, que a propósito super indico. Nascemos no mesmo bairro, frequentamos vários mesmos lugares, mas nunca fomos muito íntimas, como sou curiosa pela essência humana quis conhecer a versão dela da história que muito ouvi falar, mas que nunca perguntei. A questão é que adorei o livro, me trouxe várias reflexões sobre como nossa mente é poderosa e capaz de coisas que não imaginamos.
Parei para pensar em diversos momentos do livro sobre um dos principais pressupostos da PNL, mapa não é território. Em diversos relatos dela percebi que uma das maiores dificuldades das pessoas é encaixar o território nos seus mapas e na verdade é isso que na maioria das vezes tentamos fazer, não ampliamos nossa visão de inicio, tentamos encaixar o que acontece no nosso mapa pre-existente.

Esse fato se acentua quando passamos por situações totalmente adversas como a que ela relata no livro. Quando isto acontece, força a nossa mente a criar novos mapas, pois caso contrário, temos a sensação que não nos cabemos mais no nosso território. Fazer isso leva algum tempo, sofrimento e trabalho.

Me lembro como se fosse hoje, o dia em que a obstetra me informou que deveria entrar imediatamente em repouso, provavelmente, teríamos que tirar o Nich antes do tempo normal. Levei algum tempo para assimilar aquela informação e o que ela significava realmente. Eu só cai na real quando comecei a ver outras família indo embora do hospital e eu sequer podia pega-lo no colo. Me lembro que as 3hs da manha tive uma crise de raiva de uma mãe que estava no quarto ao lado do meu que chamou a enfermeira e pediu que ela levasse a sua linda bebe para que ela pudesse dormir. No meu mapa algo gritou - Como assim ela quer dormir? Ela não quer ficar com a filha? Eu não posso ficar com meu filho? Ela não sabia como era não poder estar com seu filho, assim como eu pouco tempo antes. Encaixei no meu mapa a situação e fiquei indignada.

Na verdade, só entendi o que era ter um bebê prematuro quando ele tinha uns 10 dias. Bebes prematuros como o Nich foi, não existiam no meu mapa ate então. Eu sequer havia comprado fraldas RN, acreditava que não precisaria delas as P seriam as indicadas. De repente me vi, 2 meses antes da data, com a barriga toda colada, inchada como se fosse explodir, trilhando no shopping procurando alguma loja que "tivesse no seu mapa" a existência de bebes prematuros, confesso que foi uma tarefa árdua.

 Isso sem falar em todos os apetrechos que descobri que precisaria e nunca nem tinha imaginado que existissem, como máquina elétrica para ordenha, a minha. Pois ordenha de pessoas ou de vacas tem o mesmo nome, e isto por si só, já levou um tempo para que meu cérebro assimilasse.

A pate interessante disto é que mostro a tal da máquina a toda mulher que tenha problemas com amamentação, pois ela, hoje no meu mapa é indispensável não só a mães de prematuros mas a qualquer mãe que deseje amamentar e trabalhar por exemplo. Hoje também percebo que fiz quase um estágio na ÚTIL neonatal e isto me trouxe a oportunidade de ampliar muito meus mapas em relação à bebês e doenças.

 Só conseguimos criar mapas adequados quando andamos pelo território de forma profunda e sem filtros.

No livro, a Carlena narra a curiosidade das pessoas em relação a ela e ao acidente e hoje vejo isso como uma coisa positiva até, pois pode ser uma expansão de mapas. Claro que pode ser meio chato as vezes e no inicio ate doloroso, pra quem tem que ficar dando explicação, mas também pode criar a oportunidade de outras pessoas terem outras perspectivas sobre a vida.

Quando passeava com o Nich as pessoas também me paravam e olhavam pra ele, além dele ser bem pequeno ainda usava óculos. Eram muitos olhares e perguntas, porque um bebê tão pequeno usa óculos? Isso não é uma coisa que faça parte do mapa de muitas pessoas. Diziam: - coitadinho!! e Eu pensava. - Coitado porque? Ele só usa óculos!



O que quero concluir com todo esse papo é que nós não sabemos de nada, nosso mapa é apenas uma perspectiva do que acreditamos. Não sabemos como é viver a vida das outras pessoas, às vezes não sabemos nem viver a nossa própria vida quando ela muda de curso. Não sabemos pelo que as pessoas já passaram, nem porque elas fazem o que fazem ou sentem-se como sentem-se.

É preciso nos libertarmos de julgamentos.

Toda nova realidade precisa de tempo e dedicação para passar a fazer parte dos nossos mapas e não é fácil, muitas vezes nos perguntamos o porquê? Porque passei por isso? Porque eu? Porque? As pessoas querem saber os porquês?

Mas na verdade o que realmente importa é o COMO.

Como ser mãe de um Prematuro? 
Como ser tetraplégica?
Como ser gay?
Como ser mãe adotiva?
Como ser órfã?
Como ser eu?
Como conviver com os outros sendo eu?

À medida que vamos descobrindo o como e incluindo as novas perspectivas no nosso mapa, começamos a nos libertar das amarras, dos medos, depressões, culpas e ansiedades e começamos a permitir olhar as possibilidades deste novo território e aí então construir novos mapas que se encaixem neste novo território

Claro que ainda temos que lidar com o mundo externo, que ainda não adquiriu tantos recursos, mas quando mudamos, tudo a nossa volta muda e quando nos encontramos ajudamos as pessoas a fazerem o mesmo.

A questão é que quanto mais ampliando e repleto de possibilidades nossos mapas forem, mais fácil será passar por situações adversas.



Sempre respeitei a todos como obrigação de ser. Mas a partir do livro, ampliei meus mapas e talvez também tenha alguns chiliques por aí por rampas não existentes ou ruas esburacadas. Posso dizer sinceramente, que sou grata a Carlena e sua contribuição ao mundo pelo seu relato aberto, pois a mim serviu para ampliar muitooosss mapas.


Beijos e até o próximo post.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Especialização: Mãe!

Olá pessoal,

Esta semana estou me dedicando a finalização do meu TCC sobre o TDAH, em breve farei vários post sobre minhas pesquisas aqui, mas o que me ocorreu esta semana e que não tem a ver somente com TDAH é sobre como os pais são pais. confuso??? Explico.......

Normalmente quando alguém vira pai ou mãe passa a ter uma nova identidade agregada as demais, sim porque temos várias, esposa, namorado, profissional, amigo, tia etc......Cada uma dessas identidades se utiliza de comportamentos, características e ate conhecimentos específicos.

A partir disso comecei a pensar Engenheiro faz cursos, professores devem fazer vários, médico faz cursos, cabeleireiro faz cursos, todos profissionais tem de se especializar para fazer bem o seu oficio correto??? E os pais???? aprendem de que forma a serem pais? 

Pais precisam ter muitos conhecimentos, precisam entender de muitassssssssss coisas e precisam entender muito de desenvolvimento humano. Eu pelo menos penso que deveríamos.

Ser pais é se responsabilizar por educar e desenvolver desde os primeiros minutos uma vida, é ser responsável por todo desenvolvimento de um novo ser.

Todos os pais merecem poder ter conhecimentos para serem mais seguros e preparados, para esta tão importante função.Porque ela é muitoooooo importante. 90% dos atendimentos que realizo com adultos hoje, são para resolver problemas gerados na infância e em nenhum momento estou "crucificando" os pais, porque não é uma questão de culpa, eles fazem o melhor que acreditam e sabem.

A questão é essa, a maioria não sabe!!!!!


Aprendemos a ser mãe e pai com nossas mães e pais e mais um pouquinho com os outros mães e pais com quem convivemos. E como reproduzimos o que aprendemos quando somos pais?

 De 2 formas, a primeira é repetindo o que os nossos pais faziam conosco e a segunda é fazendo diferente do que eles faziam, bem simples. Aquilo de que gostamos e faz sentido repetimos exatamente como nossos pais faziam, com alguns ajustes em função das mudanças culturais e tecnológicas, aquilo que nosso pais faziam e dizíamos, nunca farei isso com meu filho, o que consideramos errado, simplesmente fazemos diferente. Ou seja, não existe, na maioria dos casos nenhuma regra especifica, vamos fazendo e vendo o que dá, claro fazendo o melhor que pudermos pois queremos o melhor para nossos filhos, não há dúvidas. Mas nem sempre sabemos "Fazer" isso.

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Mas ai, temos hoje uma sociedade com muitos problemas na infância, transtornos de conduta transtornos psicológicos, dificuldades emocionais, dificuldades de aprendizagem, transtornos de atenção e tantos outros que ainda pioram muito a situação.

Então hoje atendo também as crianças, auxiliando estas a aprender a ter controle emocional, a lidar com frustrações etc e percebo claramente que muitos pais estão desesperados, eles simplesmente não sabem o que fazer! Alguns leem uma coisa aqui e outra lá, mas as vezes só serve para deixa-los mais confusos.

Por isso decidi, como missão de vida, pesquisar e ajudar os pais a sentirem-se mais seguros nesta importante missão. Porque eu sei bem como é se sentir sozinho, frustrado e culpado, senti por algum tempo tudo isso quando o Nich nasceu prematuro e eu não tinha idéia do que fazer e depois ele foi crescendo e eu ainda me sentia assim, até que eu encontrei meu caminho como mãe e a partir de agora quero ajudar outros pais a encontrar seus caminhos como os pais que desejam ser.

Por isso convido a você que esta nesta missão, de me acompanhar aqui no blog ou na pagina do face, pois estou criando um processo de coaching para pais, não se preocupe ele sera disponibilizado todo aqui, gratuitamente, basta que você dedique algum tempo para ler os posts e depois praticar é claro! Além disso, conto com a sua participação, comentando e partilhando experiências, pois só assim poderemos realizar um trabalho efetivo.

Acredito que mudando a educação das crianças podemos mudar o mundo e sonho em morar num país digno onde todos possamos nos orgulhar, por isso decidi começar com essa ajudinha, tenho certeza que juntos podemos melhorar muito o desenvolvimento de nosso filhos e assim o dos filhos deles e assim por diante.

Vem comigo! 

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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

O que uma criança deve saber aos 4 anos

Olá pessoal,

Estive fazendo algumas pesquisas e gostaria de compartilhar com vocês um texto muito interessante que achei, espero que vocês gostem tanto quanto eu. O texto é dela, eu apenas fiz alguns destaques!


Um super beijo!


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Nesse mundo contemporâneo, ter, ser, saber, parecem fazer parte de uma competição. Nesse mundo, alguns pais e algumas mães acabam acreditando que é preciso que seus filhos saibam sempre mais que os filhos de outros. E isso sim seria, então, sinal de adequação e o mais importante: de sucesso.

O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade? Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.

Segundo Alicia Bayer, no artigo publicado em um conhecido portal de notícias americano – The Huffington Post –, o que não só a entristeceu, mas também a irritou, foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos. Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.


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Para contrapor às listas indicadas pelas mães (em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100), Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem o que uma criança deve saber.

Vejam alguns exemplos abaixo:

– Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.

– Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.

– Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.

– Deve saber rir, fazer-se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.

– Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.

– Deve saber que o mundo é mágico e ela também.

– Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.

– Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Melhor dizendo, muito mais importante.

E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante. A lista do que os pais devem saber:

– Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.

– Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.

– Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas. Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.

– Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.

– Que nossos filhos necessitam nos ter mais. Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família. Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós. Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.

Então, o que precisa mesmo – de verdade – uma criança de 4 anos?

Muito menos do que pensamos e muito mais!

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Educerekids: 2 dicas simples para ser mais feliz

Educerekids: 2 dicas simples para ser mais feliz: Ola, tudo bem? Sempre gosto de contar o que me inspirou a escrever cada post que faço. O assunto de hoje é sobre como criamos algumas mane...

2 dicas simples para ser mais feliz

Ola, tudo bem?

Sempre gosto de contar o que me inspirou a escrever cada post que faço. O assunto de hoje é sobre como criamos algumas maneiras de boicotar a nossa felicidade.

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Cada atendimento individual ou em grupo que realizo, após auxiliar o meu cliente em seus objetivos, faço uma avaliação ao atendimento e também das circunstâncias motivadoras do mesmo. Nesta semana observei 2 aspectos simples, mas muito poderosos, que causam muito sofrimento e bloqueio para as pessoas. São eles:

Expectativa    e   Os outros

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As pessoas no geral tem expectativas absurdamente altas em relação a tudo na vida. Pelo menos as que passam por mim. E qual o problema de se ter uma expectativa absurdamente alta?
A resposta, é que nada nunca esta suficientemente bom. Eu mesma faço isso as vezes, tenho trabalhado muito para reduzir minhas expectativas e por conhecimento de causa, afirmo, ficamos muito mais felizes com expectativas mais baixas. Não estou falando aqui que não devemos querer coisas boas ou muito menos que devemos aceitar qualquer coisa, de forma alguma é isso que quero dizer. MAS, o que quero dizer é que não temos o costume de olhar o lado bom, sempre queremos mais, mais e mais.

Já presenciei uma situação, onde o filho mostrou o boletim para o pai,  ele tinha média 9 em todas as matérias exceto em uma que a media foi 7,5 adivinhem o desenrolar da conversa deles....................

Ao invés de parabenizar pelo excelente resultado e dedicação daquele menino, porque na minha concepção media 9 é muito bom, ele enxergou direto a única 7,5 existente naquele boletim e toda enfase da conversa deles foi baseada naquele 7,5.


Este foi apenas um exemplo simples, mas agora pense você, quanto valor você tem dado as coisas boas que lhe acontecem? quanto valor você tem dado as coisas boas que faz? quanto valor você tem dado ao que os outros lhe fazem de bom? 

Caso encontre momentos como o do exemplo, experimente baixar suas expectativas e agradecer e valorizar o que de bom existiu, tenha certeza com este comportamento sua vida sera muito mais feliz.

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Segundo ponto, OS OUTROS, sim é este o termo que escuto praticamente todos os dias. E me desculpem sinceramente, desse mau eu não sofro, essa barreira já ultrapassei na minha vida, Não estou nem aí pros outros.

Mas muita gente esta e isto pode trazer bloqueios e frustrações impressionantes na vida das pessoas. 
Escuto no consultório dia após dia, não faço isso, porque penso no que os outros vão dizer, não faço aquilo porque penso o que os outros vão pensar, etc, etc, etc.........................

E ai eu pergunto pra você, que diferença isso vai fazer na sua vida?????

Não que não devemos escutar as pessoas que nos são próximas e caras, porem, a maioria das vezes os outros, não são essas pessoas, porque essas nos amam e nos aceitam ou deveriam fazer isso e se não o fazem na minha opinião também deixam de ter importância de opinião.Também não quero dizer aqui que você deve sair por ai fazendo qualquer coisa, mas quando tiver o desejo de fazer algo avalie este desejo dentro de você, perceba os seus ganhos, o porque que isso é ou não importante pra você e o quanto realmente você deseja realiza-lo. E se você se imagina sofrendo e frustrado por algo que não fez em função do que pensa que os outros vão pensar, pergunte-se a si mesmo se esta frustração e sofrimento valem a pena?

Claro que os outros, as vezes são apenas desculpas que damos pra justificar nossa falta de coragem ou medo, mas ainda assim se for este o caso, você esta sendo injusto, pois esta colocando a culpa em quem não tem e sequer esta podendo se defender.

Portanto, pare de culpar os outros, avalie o que realmente quer e a partir disso assuma a responsabilidade, confesso que faço isso ha bastante tempo e nenhuma vez me arrependi.

Experimente modelos novos, você pode ser feliz o quanto desejar, só precisa decidir fazer isso verdadeiramente com toda a sua essência, liberte-se dos outros e de expectativas exageradas e seja feliz!

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Até mais.....

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Educerekids: VOCÊ PODE BRINCAR!

Educerekids: VOCÊ PODE BRINCAR!: Ola, Esta semana estou especialmente empolgada, véspera de dia das crianças! Adoro, alias, adoro Natal, Pascoa, adoro datas comemorativas....

VOCÊ PODE BRINCAR!

Ola,

Esta semana estou especialmente empolgada, véspera de dia das crianças! Adoro, alias, adoro Natal, Pascoa, adoro datas comemorativas. Não me interprete mau, não é do lado consumista que invade os shoppings que eu adoro, eu adoro a comemoração, adoro que as pessoas (algumas delas) lembram-se do seu lado infantil e permitem-se brincar.


Ontem eu e o Nich fomos ao shopping e nos divertimos a beça, brincamos de jogar bolinhas um no outro, ele fugia de mim dentro de um pula pula escorregador e eu corria atras dele e o mais legal é que, mesmo depois que saímos dos brinquedos ainda continuamos a brincar pelo shopping, brincamos enquanto eu dirigia, brincamos quando chegamos em casa, fizemos piquenique, enfim ontem foi uma festa. Engraçado, que enquanto estávamos brincado, eu vez ou outra observava as pessoas que passavam e nos olhavam, pois eramos somente nós naquela farra, algumas pessoas riam, outras, faziam caretas, cada um reagia a sua maneira, mas praticamente todas nos olhavam.


Não sei amigo leitor se você sabe, mas todos nós temos 3 cérebros. Calma, não estou louca, temos apenas um cérebro físico, mas dividimos ele em 3 sistemas. O cérebro trino foi descoberto em 1970 pelo neurocientista Paul MacLean, e foi apresentado pela primeira vez em 1990 no seu livro “The Triune Brain in evolution.
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O primeiro cérebro é o complexo-R ou sistema REPTILIANO, é o sistema mais antigo e a parte mais profunda do cérebro, já nascemos com esta parte desenvolvida. Ele é responsável pela sobrevivência e auto-preservação é responsável pelo choro dos bebes por exemplo... É responsável pelas nossas reações instantâneas, reage sem análise e não o critique por isso, esta é a função dele, imagine que entra alguém gritando que o local onde você esta, esta pegando fogo. O que você faria? provavelmente procuraria a saída mais próxima o mais rápido possível, eis o Reptiliano em ação.

O segundo cérebro é o Mamífero inferior, Emocional ou sistema LÍMBICO, é conhecido como cérebro do mamífero, pois a maioria dos mamíferos possui esta estrutura cerebral, também conhecido como cérebro emocional, pois é responsável pelas emoções, mas também é responsável pelas funções de aprendizagem e memória (por isso que eu sempre falo sobre a aprendizagem emocional). É por causa dele que comecei todo esse bla-bla-bla...... voltaremos em seguida a falar sobre ele.

O ultimo é o cérebro racional ou sistema NEOCORTEX. É o cérebro evoluído, é responsável pelo pensamento abstrato, pela linguagem simbólica, pelas invenções. É o sistema neocortex que nos diferencia dos demais primatas e nos dá a nomenclatura de mamíferos superiores.  Em breve farei um post falando um pouco mais destes sistemas pra você.



Bem, o que ocorre é que nós humanos supervalorizamos o sistema neocortex e acabamos deixando de lado os demais sistemas, que são tão importantes quanto ele. E o motivo pelo qual eu gosto tanto de datas comemorativas é que nestas épocas permitimos acessar de uma forma muito mais permissiva os demais sistemas. 

Experimente de uma forma diferente o dia das crianças, com ou sem filhos, brinque, dance, não espere que alguém coloque uma piscina de bolinhas enorme e um shopping e lhe de permissão pra entrar, crie a sua piscina de bolinhas, ande de carro de lomba, desenhe, faca uma maquiagem diferente. Transforme a rotina em algo divertido e emocional, faça um bolo de chocolate virar um urso, um banho em uma sessão de SPA.

Permita-se sentir, brincar, não espere somente pelas datas comemorativas, elas foram criadas, claro com intuito comercial, mas servem para nos lembrar que somos algo além de análises e rotinas. A doença do século é o stress, se você brincar, se aceitar como uma criança de 3 anos de vez em quando, estará se afastando dele. Não digo aqui pra você esquecer de forma alguma suas responsabilidades, mas você pode fazer tudo o que precisa fazer de forma leve, temos a capacidade de escolher os significados que queremos dar aos fatos. 

Aproveite o dia das crianças,  eu já estou ansiosa esperando o Halloween!!!!
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Conta pra gente o que você faz para se divertir......


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Como lidar com a Frustração

Ola gente tudo bem?


Essa semana nos atendimentos que realizei, me chamou a atenção o quanto as pessoas se sentem frustradas.Praticamente todos os meus clientes de alguma forma se sentiam assim.

Por isso resolvi criar este post para esclarecer alguns pontos sobre como criamos as frustrações para nossa vida e algumas dicas de como podemos reduzir o apego que temos por nossas frustrações.

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 é uma emoção que ocorre nas situações onde algo obstrui o alcance de um almejo pessoal. Quanto mais importante for o objetivo, maior será a frustração. É comparável à raiva. Fonte: Wikipédia

Muito bem, na prática a frustração é uma sensação de impotência, gerando assim uma resposta emocional que normalmente vem acompanhada de raiva, medo, tristeza.Faz com que nos sintamos vitimas e incapazes e na maioria das vezes desencadeia a autossabotagem.
  1. Quando não resolvemos os sentimentos de frustração experimentadas podemos começar a ficar desmotivados e isso faz com que abandonemos os planos que tínhamos traçado desencadeando uma reação negativa em todos os aspectos da nossa vida.
Talvez a vida não seja assim tão fácil, mas é assim, o quanto mais frustrados mais encontraremos motivos para ser. O nosso cérebro tem uma capacidade incrível de provar para nós mesmos que estamos certos, portanto, se você se sente uma "droga" o seu cérebro irá se esforçar para provar que você esta certo.

Insisto muito com pais, professores e comigo mesma (quando estou com o Nich) que temos a obrigação de fazer com que nossos filhos aprendam a lidar com a frustração de forma positiva e construtiva, não temos como proteger nossos filhos a vida inteira das frustrações, mas temos como ensiná-los e prepará-los a lidar com elas. E qual a melhor forma de fazer isso????
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                   Dando exemplo, seguindo em frente, procurando ser feliz. 

Simples né! #SQN

Que tal algumas dicas para começar?

1. Amplie suas percepções. Usamos diversos filtros mentais para ajustar os fatos aquela realidade que queremos (provar que estamos certos), amplie sua percepção, questione suas conclusões a respeito dos assuntos que te causam frustração, desafie a sua capacidade de estar certo.

2. Encontre o positivo. Temos a tendência de sempre buscar o lado negativo das coisas, experimente encontrar pelo menos 1 ponto positivo nas coisa que lhe acontecem, não se permita parar de procurar enquanto não encontra-lo. você vai ensinar seu cérebro a funcionar de uma nova maneira.

3. Pare de controlar tudo. Você não tem a capacidade de controlar tudo, então desencane, reduza seu grau de expectativa, viva mais o aqui agora, planeje claro, mas em linhas mais tênues, delicie-se com as surpresas também.

4. Crie oportunidades. Descubra o que você esta ganhando, normalmente a primeira resposta que vem é nada, mas continue perguntando a si mesmo, o que ganho me sentindo frustrado, insista até descobrir. Depois que descobrir avalie se o que você esta ganhando é suficiente ou se quer algo mais. Não se sabote, não desista ate descobrir, a maioria das vezes os ganhos secundários inconscientes que temos são nossos maiores inimigos. 

5. Ninguém pode ter tudo que quer. Fato, você tem que aprender a conviver com isso. Nem tudo que você deseja é realmente uma necessidade imediata, avalie com cautela e deixe-se ser criativo e encontrar novas soluções.


E por fim, para de se culpar, a culpa que criamos para nós mesmos é nosso maior gerador de frustração, aceite suas escolhas, respeite seus erros, use os aprendizados para fazer melhores escolhas de futuro, mas siga em frente, não pare no tempo, o movimento constante é o melhor antidoto contra a frustração.
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Espero que tenha ajuda, caso você tenha mais alguma dica compartilhe conosco!

Beijos e até mais.


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Crianças em colapso

Ola tudo bem?

Resultado de imagem para aulas extra curricularesHoje é dia de post e o assunto desta semana é sobre como estamos enlouquecendo algumas de nossas crianças.

Tenho observado o comportamento de alguns pais que transformaram seus filhos em mini adultos estressados, crianças com uma carga de atividades de mais de 50 horas semanais. Ou seja, a mesma dos pais.

Mas o que afinal esta acontecendo?

Bem, a primeira hipótese que tenho, é que como os pais são muito ocupados, manter os filhos muito ocupados ajuda no fato de saber onde os filhos estão e que este tempo estará sendo produtivo e seguro. O que também reduz a culpa dos pais pela falta de tempo. Assim coloco meu filho, no balé, na natação, dança, capoeira, no taekwondo, futebol, vólei, tênis, arco e flecha, culinária, etc.......

A segunda hipótese, é que alguns pais desta geração, não tiveram muitas oportunidades quando crianças e como em sua maioria, trabalham, percebem como algumas atividades extra classe são importantes para uma boa posição profissional e por isso não perdem tempo e colocam logo o filho no inglês, no espanhol, no alemão (afinal uma língua a mais é diferencial hoje), aulas extras de matemática, português, leitura dinâmica, música, teatro etc........... Porque projetamos um futuro brilhante para nossos filhos e desde já queremos garantir o máximo possível de possibilidades e aprendizados.

E o que acontece, é que as crianças correm de um lado para outro em diversas atividades além da escola. Não é estranho o fato de diversas crianças estarem sendo diagnosticadas com diversas síndromes. Crianças estressadas, crianças sem infância, crianças em colapso, crianças surtadas. Muitos pais me procuram para ajudar nos problemas emocionais e de aprendizagem e quando descubro tudo o que a criança faz percebo que algumas vezes ela só precisa de descanso.
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Claro que é muito saudável que a criança faça atividades extras, de forma alguma sou contra, a questão é o peso e a quantidade. Crianças precisam de tempo livre, precisam aprender a interagir com as outras crianças, mas precisam aprender a conviver com elas próprias, precisam de oportunidade de serem criativas, de imaginar, criar brincadeiras e até mesmo brinquedos.

Hoje em dia, enchemos nossos filhos de brinquedos, tv, jogos eletrônicos, equipamentos e recursos que estão super estimulando seus cérebros, e que muitas vezes fazem com que se sintam nervosos, o prazer existente é o de ter o tablet mais avançado, não permitem a elas as experiências de acordar e não ter agenda, simplesmente curtir o dia, olhar pra fora e correr atrás de uma pipa (feita por ela e por nós), pois nosso tempo é raro, mau temos tempo de falar conosco mesmo o que dirá de falar com calma, sem pressa, sem pressão, sem celular, tablet ou tv com nossos filhos. Corremos atras do relógio e esquecemos de correr atras dos nossos filhos e com isso enchemos eles de coisa e mais coisas e não nos damos conta que esta faltando o principal, nossa presença.

Quando foi a ultima vez que você saiu para brincar com seu filho sem relógio e celular?

Resultado de imagem para aulas extra curricularesClaro que as vezes eu mesma me pego brincando com ele e espiando o whatsapp, mas procuro me dar conta disso e na medida do possível focar minha atenção nele e isso faz muita diferença. Brincamos de carrinho de lomba, atiramos comida para os peixes e fazemos piquenique, depois que decidi mudar o meu sistema, a forma como eu me posiciono em relação ao tempo e as coisas ele ficou mais tranquilo e feliz. Antes e esperar que ele tenha um futuro brilhante quero que ele seja feliz hoje, ele faz atividades extras 3 horas por semana, mas porque se diverte e gosta e sempre questiono se ele esta se divertindo. Porque antes de qualquer coisa quero que ele aproveite a infância, como aproveitei a minha.


Muitas crianças hoje não sabem se divertir, não sabem como ser felizes, sequer sabem como deveria ser uma criança, muitos de nós ensina o que gostaria de ter feito e esquece de ensinar como é ser feliz.

Resultado de imagem para aulas extra curricularesResultado de imagem para crianças brincandoPensando nisso acho que vou criar uma aula extra classe para oferecer as crianças, vai se chamar: Workshop de desenvolvimento da infância. Onde ensinaremos as crianças a serem crianças, a brincarem umas com as outras sem brinquedos, a sentarem-se no chão e admirarem o céu, a correr, a pular e principalmente a fazer nada, apenas conhecer-se a si mesmos.

Quem quer uma vaga?


Deixa ai seu comentário de como você se diverte com seu filho, adoraremos compartilhar idéias.

Até mais