sábado, 18 de julho de 2015

Sou a mais velha...

Olá, tudo bem.
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Este tema de hoje foi uma sugestão de uma amiga. Sempre fui curiosa a respeito das relações de irmãos, não entendia porque alguns se dão tão bem, se entendem, se cuidam enquanto outros parece que se "odeiam".

Sou filha mais velha de 3 filhos, portanto, a minha experiência pessoal é a de ser a primogênita. E confesso que em uma época da minha vida tive uma relação bastante conturbada com minha irmã mais nova, 7 anos que eu, nossa mãe resolveu que deveríamos dividir o quarto e aquilo foi uma tragédia anunciada. No meu caso, foi porque sempre fui muito organizada, gostava de tudo dentro de uma ordem perfeita, já minha irmã....... vivia no que eu chamo de caos, resumo da ópera, o pau pegava todo dia. Com meu irmão mais novo, 21 anos, temos uma relação quase materna, em função da idade, não tivemos os sentimentos comuns de irmãos de ciúmes, rivalidades enfim.
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Bom voltando então a minha pesquisa sobre o tema, a primeira coisa que podemos falar é sobre a quantidade de carga emocional envolvida nestas relações, amor, ciúmes, poder, rivalidade, competição, atenção e até mesmo de ódio.



Existem algumas características principais das relações entre irmãos quando crianças.1. Relações emocionalmente carregadas: definidas por emoções fortes e desinibidas, tanto positivas quanto negativas e, as vezes, ambivalentes. Essas emoções surgem de situações que a criança muitas vezes nem entende, não sabe porque sente o que sente, por isso é fundamental o acompanhamento do adulto no auxilio ao entendimento e controle destas emoções.

2. Intimidade: como as crianças passam muito tempo brincando juntas, conhecem muito bem umas às outras, isso faz, com que não aja restrição nenhuma em seus comportamentos interativos, podendo gerar conflitos frequentes. No entanto, também pode gerar grande acolhimento e sensação de nunca se estar só. "Há filhos que se sentem forçados a suportar os irmãos", diz Judy Dunn, professora de psicologia do desenvolvimento do King's College, de Londres, e uma das mais renomadas especialistas no relacionamento entre irmãos. "Trata-se de um relacionamento completamente desinibido. Se você se irrita com um irmão, puxa logo o cabelo dele ou diz exatamente aquilo que sabe que servirá para irritá-lo mais".

3. Grandes diferenças individuais:  Apesar de irmãos, cada individuo tem uma personalidade peculiar, normalmente muito diferente dos demais. É comum até mesmo irmãos terem comportamentos e estilos opostos, valores diferentes, estilos, sonhos.

4. Relação com os pais: Por mais que os pais afirmem que tratam da mesma forma todos os filhos, isto, raramente acontece, EU até mesmo diria que isto é impossível,  porque cada individuo é único, sendo assim, a forma de resposta dos pais também acaba sendo individualizada, porque o que funciona pra um nem sempre vai ter o mesmo impacto no outro, é preciso ter flexibilidade para perceber desde cedo como devo me comunicar com cada um. Acredito que a forma de amor também é diferente, claro, os pais amam todos os filhos, mas de uma forma diferente, com um a identificação é maior, um é mais frágil, um é mais rebelde. A maneira como os pais enxergam seus filhos impacta na forma como eles se relacionam, se sinto um filho mais seguro e confiante do que outro é bem provável que para este me sinto mais confortável em dar mais responsabilidades e assim por diante. 

5. Idade: é inegável que existe uma questão muito particular em relação a idades. O mais velho, "deve" cuidar do irmão menor. Quem disse???? O menor tem que respeitar o mais velho. Quem disse??? É claro que é preciso ter algumas regras de convivência, assim como esperamos que nossos filhos cuidem uns dos outros e se apoiem, mas essas exigências quando a criança ainda não tem nenhum preparo para isso é muito perigosa para a relação futura. 

O primogênito é considerado o rei, pois é o primeiro, normalmente recebe toda carga de atenção dos pais, até que chega o irmãozinho e este tem de aprender a dividir, a cuidar, a não ser mais o centro das atenções, e com isso chega o medo, a raiva o ciúmes.

O do meio ou Os do meio, sempre será o do meio, já tinha um irmão mais velho quando nasceu e ainda teve de dividir com um mais novo que veio depois dele e passou a receber toda a atenção dos pais, novamente surgem as diversas emoções, raiva, ciúmes, medo, rivalidades.

O caçula é o bebe da casa, pelo menos é assim que os outros o consideram, normalmente recebem os brinquedos e roupas dos mais velhos e acabam se sentindo em segundo plano, mesmo os demais achando que este é o que recebe a maior atenção, mas acontece, em algumas vezes de ate mesmo ser meio negligenciado, pois como os pais acreditam que já sabem tudo sobre ser pais, podem não prestar muita atenção ao seu desenvolvimento e assim como os demais podem sentir ciúmes, medos, competição.Algumas coisas podem ajudar na criação do vínculo entre as crianças e amenizar este período de conflitos a fim de que na vida adulta ao invés de brigas e competição, exista apoio e união.
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O papel dos pais é de extrema importância, pois cabe aos pais dar o tom desta convivência, estimulando cada um como indivíduos únicos e amados. É importante evitar afirmações como: deixa a tua irmã pegar isso ela é menor que você. Essas comparações criam para as crianças a informação de preferência, a criança ainda não tem a maturidade de entendimento e a mensagem que ela recebe é que o outro é mais importante que ela.

Algumas dicas que podem auxiliar nesta convivência:

Valorizar e elogiar todos os filhos, cada um nas suas especificidades.

Promover espaços de convívio conjunto, com amizade e cooperação, reforçando o sentimento de pertença à família.

Valorizar a diferença entre os irmãos para que as crianças se sintam bem com as suas características e também elas aceitem as diferenças dos demais.

Não tomar partido nas divergências entre irmãos sem ouvir todas as partes.

Incentivar os filhos a procurarem estratégias de resolução dos conflitos.

Nunca fazer comparações entre irmãos.

Ajudar as crianças a entender as emoções sentidas, com isso podem desenvolver estratégias para lidar com situações difíceis e emoções.

O fato é que, já me deparei várias vezes com situações onde os pais estimulavam(sem querer) o conflito entre os irmãos, não só quando crianças, mas também na vida adulta.

 É importante dar-se conta, usar a empatia e perceber os impactos dos nossos comportamentos e ao longo do tempo ir fazendo os ajustes necessários. Mas sinceramente acredito, que os pais exercem grande responsabilidade pelo grau de união de seus filhos, este processo se inicia na infância mas pode se perpetuar para sempre, portanto, se você deseja que seus filhos sejam, amigos, cuidem uns dos outros, preste atenção nas suas ações. Não tenha vergonha, se perceber que talvez esteja fazendo algo que não esta dando o resultado esperado, não é uma tarefa fácil, mas você pode pedir ajuda!
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Espero que você tenha gostado deste post, comenta ai ok!?

beijos
Samanta

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terça-feira, 14 de julho de 2015

O que seu filho vai ser quando crescer?


 Ola, tudo bem?

Resultado de imagem para crescerQuantos pais já não se perguntaram isso em diversas fases da vida de seu filho, mas a questão principal é, o que estou fazendo para o meu filho SER alguém quando crescer?

Tenho acompanhado nos processos de coaching com meus clientes o impacto que os pais, tem na projeção de futuro dos filhos, adultos que hoje chegam cheios de medo, ansiedades, culpas e autojulgamentos desnecessários que não os levam a serem melhores, ao contrário, os limitam e bloqueiam. Hoje temos diversos recursos para romper estas barreiras e libertar as pessoas do seu passado e de suas crenças limitantes, no entanto, a maioria das pessoas passa a vida sofrendo, pois não conseguem se quer, dar-se conta destes bloqueios.

Aí, pergunto a você, o que você tem realmente feito pelo futuro do seu filho ou até mesmo pelo seu. Vejo pais dizendo, eu pago a melhor escola, me mato trabalhando para que ele faça todos os cursos possíveis, isto tudo é muito bom, mas infelizmente não é suficiente, a escola é apenas mais um recurso de desenvolvimento para a criança, mas a responsabilidade principal de educar é dos pais.

A intenção normalmente é boa, as pessoas acreditam que estão fazendo o melhor, quando um pai cobra que seu filho estude e tenha boas notas é sinal de que ele esta preocupado com aquela criança e seu futuro, a questão aqui é, como ele faz isso, ou qual o foco desta cobrança. Por exemplo, se estudando com meu filho eu grito, cobro e nesta hora a criança fica tensa, preocupada, com medo de errar, a probabilidade dela repetir este estado no momento que estiver fazendo uma prova ou um teste é enorme. E qual a chance dela ir bem, se ela estiver sentindo tudo isso? Qual o sentimento dela em relação a estudar? O que ela passará a pensar da suas capacidades de aprendizagem?

Resultado de imagem para aprender e ensinarDa mesma forma pais SUPER protetores, passam a mensagem para a criança de que o mundo é um lugar perigoso, ou que ela não esta preparada para viver neste mundo, ou que ela é fraca, gerando medos, inseguranças  e até mesmo fobias. Obviamente, todo pai busca segurança para seus filhos, a questão novamente é a forma como fazemos isso. IMAGINE, uma criança que foi criada numa “redoma” sem poder fazer nada sozinha, cheia de inseguranças e medos. Você acredita que esta criança algum dia terá condições de ser uma líder nata. Muito pouco provável, claro que, a partir de um determinado momento, toda pessoa pode começar a trabalhar estas questões e se assim desejar, mudar estes comportamentos, mas perceba que o sofrimento até este dia poderá ser enorme.
O ponto principal é dar se conta de como comunicamos e que impactos estamos gerando nos nossos filhos, problemas de relacionamento, dificuldades de aprendizagem ou coisas do tipo, podem ser sinais de alerta para que tomemos consciência da nossa forma de agir.

No entanto, se você estiver presente, ouvindo e realmente vendo o que esta acontecendo, poderá dar-se conta rapidamente dos resultados que esta obtendo e ir testando novas possibilidades, pois não existe uma receita especifica, cada criança reage a sua maneira, temos que nos conectar com a essência de nossos filhos e ir aprendendo a ser pais junto com o crescimento deles.

Resultado de imagem para aprender e ensinarEsta é sua verdadeira missão, estar presente, aprender junto e dar exemplo, que é muito mais poderoso do que qualquer curso. Converse com seus filhos, converse com você mesmo, valorize o que você tem, este é o maior sinal de respeito e amor que existe, sua presença é o que você pode oferecer para garantir um futuro melhor para seus filhos.

Samanta Schonardie
Coaching Generativa e neuropsicopedagoga
Atendimento: Rua Anápio Gomes, 1854 – Centro - Gravataí


quarta-feira, 8 de julho de 2015

Como me tornei mãe

Oi gente, hoje escrevi sobre a história do nascimento do meu Nich, espero que gostem.

Sonhei a vida inteira em como seria o dia que me tornaria mãe. Mas sabem, às vezes a vida nos ensina algumas lições. Sempre fui uma pessoa planejada, tinha tudo sob controle todo tempo, até que um dia resolvi engravidar........

Fase 1 da tortura. Resumindo a história alguns anos se passaram e a conclusão foi, somos um casal com problemas, eu com ovários policísticos e meu marido com baixa motilidade de esperma, da-lhe tratamento! 😳

Mas com uma crença de que conseguiria continuamos tentando até que um dia acordei diferente, me sentindo meio gripada e esquisita, peguei o remédio da gripe pra tomar e neste momento chamei meu marido, Wagner compra um teste de gravidez.
Lá se foi ele, fiz o teste e pra minha surpresa, positivo. Ai resolvi ler a caixa e o teste estava quase vencido, não me convenci, então pedia ele que buscasse outro e então fiz mais alguns, resultado, estava finalmente grávida!

Tudo correu perfeitamente, enjoei bastante, tive muita asia, barriga crescendo, quarto pronto, enxoval completo e quando com 32 semanas fui fazer mais uma eco de rotina. A médica começou a fazer perguntas estranhas e a consulta demorou mais que o normal, mas me liberou e me mandou ir na consulta que estava agendada para dali a dois dias.

Foi o que fiz. Quando entrei na sala da obstetra, para tal consulta de rotina, ela me sorriu e disse: teremos que fazer outra eco. Pensei: como assim, nem te mostrei a que fiz ainda? E foi aí que começou, o que chamo de fase 2 da tortura.

Ela começou a me explicar que minha placenta estava apresentando perda de líquido amniótico, nome médico oligodrâmnio. Teria de refazer o exame e que talvez o meu filho nascesse antes, me mandou repousar e me deu injeções de corticoide pra amadurecer o pulmãozinho dele.😳😳

E foi assim, 2 dias depois estava eu no hospital apavorada,  esperando para ter um bebezinho de 1,5kg e o danadinho nos surpreendeu, até que nasceu gordinho, com 1,8 kg superou as expectativas medicas. Foi levado pra uti e eu fiquei ali, sem saber de nada. Meu marido acompanhou o pediatra e foi com ele para uti, algumas horas depois veio me trazer fotos e notícias .
O que posso dizer é que me senti totalmente impotente, só pensava naquela coisinha tão pequena e por quem eu já tinha um sentimento nunca experimentado até aquele momento, era mãe, mas ainda sem um bebezinho no colo. Ele ficou 28 longos e intermináveis dias na uti, mas apesar de tudo sempre foi uma criança saudável. A história da uti conto em outro post, não foi nada fácil........

E foi assim que foi, a vida me mostrando que  ela decide as vezes e não adianta desespero, quando temos um problema, temos que ter flexibilidade e ir contornando as dificuldades que vão surgindo no nosso caminho.

Bom, essa foi minha história, conta pra mim a sua.

Ainda sinto culpa

Olá, tudo bem?


Hoje fui deixar o Nich na escolinha que ele frequenta ha quase 3 anos e quando chegávamos ele dizia, mamãe você pode ficar comigo la??? Eu como boa master em PNL, fiquei tentando ressignificar o fato dele ter de ficar na escola ate chegarmos la. Hum preciso treinar mais.......

Subimos para a salinha dele e começou mais uma vez a sessão, não quero ficar sozinho, fica comigo por favor, por uns 15 minutos conversei, expliquei e com toda calma do mundo, tentei convence-lo de que seria bom ficar ali. Mas será mesmo????

Foi ai que me perguntei, se fosse eu, será que ia querer ficar ali? nunca fiquei, não precisei, fui pra escola com quase 6 anos, não tive problemas de adaptação, até porque quando era criança eu era bem adaptável, mas me lembro de algumas vezes em que fugia para o banheiro que tinha no fundo da sala e chupava meu bico que levava, escondido é claro, na mochila, mas já era grandinha e dei um jeito de aprender a me virar. Não frequentei escolinhas, muitos dos meus colegas também não, na nossa época algumas mães ainda ficavam em casa e isso era muito normal. brincávamos com os vizinhos e na rua e nunca ficamos sem interação.

Claro que acredito que as crianças devem conviver com outros seres da mesma idade, para que possam aprender a conviver e se relacionar e hoje brincar na rua, não é uma pratica tão segura. Mas confesso que nem sempre acordo com toda motivação do mundo, mesmo hoje fazendo apenas coisas que eu escolhi e gosto. As vezes estamos com vontade de ficar em casa, no nosso canto, com as nossas coisas e acredito que nossos filhos também tem destes dias.

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O fato é, que aquele olhar de suplica trás sentimentos múltiplos dentro de mim, queria poder dizer, vamos voltar pra casa hoje, vamos comer pipoca e tomar chá a tarde toda, mas escolhi ser mãe e profissional, conviver com esses sentimentos de culpa, de estar deixando ele lá sofrendo e que eu sou responsável por isso faz parte. Penso que toda mãe que trabalha em algum momento sente o mesmo.

Esta semana estava lendo sobre a lei de cotas para mulheres, me peguei pensando, porque as mulheres precisam de cotas para cargos políticos ou de liderança, porque ainda as mulheres tem um numero tão inferior aos homens em cargos de liderança? Sinceramente acredito, que um bom percentual da resposta a estas perguntas esta no fato de o quanto a mulher esta preparada para lidar com a culpa e a cobrança da maternidade. Algumas hoje, decidem não ter filhos, outras decidem trabalhar mas ate determinada função, pois acima daquilo entra a sua identidade materna.

Concluo eu, que um modelo perfeito seria as mulheres poderem trabalhar próximas aos seus filhos, claro que sei todas as demandas de uma escolha dessas, mas imaginem, você CEO de uma empresa, resolvendo problemas e espiando seu filho que esta brincando e aprendendo em uma outra área da sua empresa, daqui a pouco surge um problemão daqueles em que você toma um suador para resolver, como recompensa vai ate o seu filho e espia na janela ele tirando um cochilo e volta renovada para muitos outros problemas. Tenho absoluta certeza que, se isto fosse uma pratica mais comum, o percentual de mulheres em cargos de liderança seria infinitamente maior.

Enquanto isto não ocorre, precisamos de cotas! Enquanto isto não ocorre, seguimos culpadas por ter de deixar nossos pequenos tesouros, com seus olhinhos de suplica nas escolinhas. Mas somos responsáveis por nossas escolhas, então seguimos em frente, tentando equilibrar todos os papeis que nos cabem da melhor forma possível.

Mas ainda me sentindo culpada............


E você como encara o fato de trabalhar e a maternidade? Comenta ai pra gente.......

Beijos e ate mais..... hora de deixar o Nich na escola, fui!



Porque ele não me escuta?

Ola, tudo bem com você?

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Não sei porque as vezes tenho a impressão de que o Nich não me ouve. Você já teve esta sensação? 

Uma vez uma amiga me disse que, criança quando aprendia a andar perdia a audição, na época ainda não tinha filhos, mas esta fala dela nunca saiu da minha cabeça.

Resolvi ir pesquisar e trouxe algumas informações para dividir com você.

A primeira coisa que me dei conta, foi que, as crianças ainda estão aprendendo o significado das palavras e na maioria das vezes os adultos (inclusive eu) falam como se estivessem falando com outro adulto. Ou seja, alem de a criança ter de fazer um esforço maior que o adulto para assimilar as palavras faladas ainda tem de compreender o significado do conjunto destas palavras. Alem disso, existe um mundo de coisas muito mais interessantes que o blablablabla que as vezes os pais estão declamando. Por isso, primeira coisa comece a escutar o que você diz, você ficaria prestando atenção em você mesmo?

Confesso que fiz o teste comigo e resolvi melhorar a minha fala. Resultado de imagem para ouvir bem


Preparei algumas dicas para ajudar ao seu filho a criar o habito da escuta.

1. Experimente ler para ele, a leitura cria o habito da escuta ativa.

2. Fale no nível dele, não só com palavras mais claras, mas também sem tantas explicações, diga o que quer sem rodeios e fale próximo a altura dele.

3. Façam refeições em família. Parece bobagem, mas estas reuniões familiares regulares, estimulam a criança a conviver e ouvir.

4. Dê avisos prévios, Se vocês foram sair, vá avisando com antecedência, sempre de forma clara, que daqui a pouco vocês irão sair, assim, você dá tempo a ele para ir encerrando as atividades que fazia.

5. De 1 instrução por vez. Por exemplo, se você quer que ele arrume o quarto, de instruções especificas, como: guarde seus livros, coloque seus calcados no armário, e assim uma instrução por vez até completar a arrumação total.

6. Motive, elogie, agradeça. É importante que as crianças ouçam também coisas positivas, não só ordens e reclamações.

7. Dê bons exemplos. É fundamental que você ouça seu filho quando ele quiser falar, assim ele se sentira uma parte importante do processo de fala e escuta.


Eu sei bem que as vezes pode parecer difícil, mas o melhor que temos a fazer é prestar atenção em nós mesmos, como estamos reagindo e nos sentindo, quando estamos realmente presentes e interessados neles as coisas fluem. O principal, não se desespere, perceba como as coisas estão e aos poucos vá mudando os comportamentos, com certeza você você terá grandes progressos.


Espero que tenha gostado, deixa ai suas duvidas para compartilharmos.

Abraços a até a próxima.

Coaching para crianças

Meu filho pode fazer coaching?

Olá tudo bem? Você sabia que crianças também podem passar por processos de coaching? 
 Podem sim, existem metodologias específicas que podem ser utilizadas com as crianças e trazem excelentes e rápidos resultados, que é a principal vantagem do coaching.

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A chave dos processos com crianças, é ajudá-la a reavaliar seus pensamentos, crenças, perceber como ela se sente, ajudá-la a compreender suas emoções, bem como desenvolver processos cognitivos alternativos, mais equilibrados, funcionais e uteis.


É importante perceber como a criança cria a sua realidade e utilizar metodologias de acordo com estes modelos. Podemos trabalhar com desenhos, filmes, jogos, metáforas e todos os meios lúdicos possíveis, afim de criar uma experiência subjetiva rica, desta forma naturalmente desenvolvem habilidades e recursos para que cresçam felizes, com habilidades de comunicação e autoestima.


Nos processos de coaching infantil podemos trabalhar questões de autoestima, medos, dificuldades de relacionamento, dificuldades de aprendizagem, problemas de comunicação, controle de impulsos emocionais, fobias, traumas, capacidade de lidar com frustrações.  Ou seja, é possível trabalhar todas as dificuldades emocionais limitantes, promovendo um crescimento saudável e tranquilo. Para isso é preciso criar um espaço seguro, onde o coach possa ajudar a criança a descobrir as suas formas de pensar, criar vivências de situações e sempre utilizar muitas brincadeiras.  
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O importante é sempre perceber o desejo da criança, ela é guia do processo, não pode ser nada forçado nem trabalhoso, ao contrario, deve ser divertido e do interesse dela, por isso procure profissionais que tenham experiência com crianças, que desenvolvam metodologias especificas, que leve esta vivência ao mundo da criança. 


Os benefícios de longo prazo são muitos, as crianças aprendem a controlar suas emoções de forma positiva, aprendem a dar foco e ficar mais concentrados no momento presente, aprendem a gestão dos seus pensamentos e LIDERAR suas atitudes. Imagine você, 99% dos medos e traumas que temos tem origem na infância e normalmente seguem nos limitando pela vida, quanta dor pode ser evitada se os problemas da infância forem trabalhados nela? Imagine o poder que se cria, deixando de ser vitima e virando protagonista do destino......
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Existem também processos de coaching individual ou em grupo para pais, onde estes juntos podem trocar experiências e conhecimentos para melhorar sua comunicação e o seu relacionamento com os pequenos. Se você esta tendo dificuldades com seus filhos, procure um coach, com certeza os resultados serão compensadores.


Conte pra gente como anda sua relação com os pequenos.......